Médico do Trabalho há 31 anos, Jorge Teixeira é funcionário da Petrobras cedido ao Ministério do Trabalho. Hoje o seu desafio é trabalhar na Fundacentro, o que considera um momento de grande aprendizagem. "Essa é uma instituição que é a cara da Medicina e da Segurança do Trabalho, e porque não dizer, de todos os atores do SESMT. Não há engenheiro de segurança, médico do Trabalho, técnico de segurança, enfermeiro do Trabalho que não utilize ou não tenha utilizado, em determinado momento da sua vida profissional, a Fundacentro". O papel do assessor é atuar como "chefe de gabinete", assessorar a relação do presidente com outros órgãos - como a Capes, o Ipea, o Ministério do Planejamento; auxiliar nas pautas de reuniões técnicas e do Conselho Curador; representar a presidência em eventos quando existe a necessidade. Para essa função, ele traz a experiência vivenciada na Petrobras e como professor em cursos de Medicina do Trabalho. Teixeira defende que esta especialidade é integral. Na formação, o aluno deve ser preparado tanto para a área pública quanto privada, além de obter qualificação pela residência médica ou em cursos de especialização. Nessa entrevista, o médico fala sobre os desafios da Fundacentro, a importância da prevenção e do crescimento econômico aliado à Saúde e Segurança no Trabalho.
TEIXEIRA - Os principais desafios estão ligados às novas políticas que foram estabelecidas a partir da gestão da presidência Eduardo Costa. Eu apontaria, em primeiro lugar, a mudança do Estatuto da Fundacentro, aprovada pelo Conselho Curador, do qual também faço parte, e pelo Ministro do Trabalho. O novo estatuto muda bastante a cara da Fundacentro, fortalecendo as políticas públicas em SST. O segundo desafio é participar da mudança das Diretorias da Fundacentro para Brasília. Já possuímos um espaço que foi cedido pelo Ministério do Planejamento, antes do término do Governo Lula. Também temos um local junto à regional da Fundacentro, onde o presidente já fica estabelecido. Precisamos de algo maior para a sede, com as diretorias. A formulação de políticas parte de Brasília. É muito complicado ter a Fundacentro em São Paulo com toda a sua alta-direção, presidência, diretoria executiva, os assessores do gabinete, e o Ministério em Brasília. A proximidade facilitará bastante o trabalho tecido pela Fundacentro. O CTN (Centro Técnico Nacional) continuará em São Paulo funcionando com seus técnicos, suas pesquisas e brilhantes trabalhos que até então vêm acontecendo.
TEIXEIRA - Acredito que não, muito pelo contrário. Isso não é novo. Presidentes e diretorias que antecederam o doutor Eduardo também tiveram o mesmo pensamento. A execução é do CTN e das unidades regionais, mas a formulação deve ser em Brasília. Toda vez em que o presidente quer buscar coisas importantes para a Fundacentro, ele precisa viajar para Brasília. Você não consegue conversar com o presidente da Capes ou com o próprio Ministro do Planejamento, trazendo-os para São Paulo. A Fundacentro precisa fazer interface com diversos órgãos e poderes. É necessária uma ligação com os formuladores de saúde do trabalhador do Ministério da Saúde e, para isto, é preciso estar lá. Também é preciso ficar inteirado e participar com os que trabalham pela saúde do trabalhador na Previdência Social. O mesmo acontece com o Ministério do Meio Ambiente. Essa ideia avançou no momento em que o Eduardo veio para a diretoria executiva e depois para a presidência. O crescimento da Fundacentro poderia estar bem além, a entidade poderia ser muito maior, perdemos muito tempo com negociações que não acontecem com facilidade em São Paulo.
FONTE: http://www.protecao.com.br/site/content/materias/materia_detalhe.php?id=JayJA5
TEIXEIRA - Os principais desafios estão ligados às novas políticas que foram estabelecidas a partir da gestão da presidência Eduardo Costa. Eu apontaria, em primeiro lugar, a mudança do Estatuto da Fundacentro, aprovada pelo Conselho Curador, do qual também faço parte, e pelo Ministro do Trabalho. O novo estatuto muda bastante a cara da Fundacentro, fortalecendo as políticas públicas em SST. O segundo desafio é participar da mudança das Diretorias da Fundacentro para Brasília. Já possuímos um espaço que foi cedido pelo Ministério do Planejamento, antes do término do Governo Lula. Também temos um local junto à regional da Fundacentro, onde o presidente já fica estabelecido. Precisamos de algo maior para a sede, com as diretorias. A formulação de políticas parte de Brasília. É muito complicado ter a Fundacentro em São Paulo com toda a sua alta-direção, presidência, diretoria executiva, os assessores do gabinete, e o Ministério em Brasília. A proximidade facilitará bastante o trabalho tecido pela Fundacentro. O CTN (Centro Técnico Nacional) continuará em São Paulo funcionando com seus técnicos, suas pesquisas e brilhantes trabalhos que até então vêm acontecendo.
TEIXEIRA - Acredito que não, muito pelo contrário. Isso não é novo. Presidentes e diretorias que antecederam o doutor Eduardo também tiveram o mesmo pensamento. A execução é do CTN e das unidades regionais, mas a formulação deve ser em Brasília. Toda vez em que o presidente quer buscar coisas importantes para a Fundacentro, ele precisa viajar para Brasília. Você não consegue conversar com o presidente da Capes ou com o próprio Ministro do Planejamento, trazendo-os para São Paulo. A Fundacentro precisa fazer interface com diversos órgãos e poderes. É necessária uma ligação com os formuladores de saúde do trabalhador do Ministério da Saúde e, para isto, é preciso estar lá. Também é preciso ficar inteirado e participar com os que trabalham pela saúde do trabalhador na Previdência Social. O mesmo acontece com o Ministério do Meio Ambiente. Essa ideia avançou no momento em que o Eduardo veio para a diretoria executiva e depois para a presidência. O crescimento da Fundacentro poderia estar bem além, a entidade poderia ser muito maior, perdemos muito tempo com negociações que não acontecem com facilidade em São Paulo.
FONTE: http://www.protecao.com.br/site/content/materias/materia_detalhe.php?id=JayJA5
Comentários