Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas diz que eles estão ocorrendo em grande quantidade
Manaus, 08 de Fevereiro de 2011
Jornal A Crítica
O Sindicato dos Metalúrgicos pretende levar denúncias de acidentes de trabalho, demissões por doenças ocupacionais e discriminações trabalhistas hoje aos ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, em Brasília. A mesma denúncia será protocolada ao Ministério Público do Trabalho (MPT), de acordo com o presidente do sindicato, Valdemir Santana.
Em 15 dias, nove casos de acidentes de trabalho que resultaram em perdas de membros foram levados ao conhecimento do sindicato. Na última sexta-feira (4), um operário da Sodecia, empresa que faz estamparia para o polo de Duas Rodas, perdeu um braço. No mesmo dia, outro funcionário da Ifer perdeu a mão numa máquina de fundição.
Na semana passada, segundo Valdemir, um empregado da Samsung teve o dedo decepado durante acidente de trabalho.Outro operário da Tecal sofreu um acidentou no pé.
A reportagem tentou conta com a assessoria da Samsung, mas não obteve sucesso. “O sindicato não tem poder de polícia contra as empresas. Mas estamos apelando para o Governo do Estado, Prefeitura, Ministério Público e Superintendência Regional do Trabalho para fiscalizá-las com frequência e evitar que essas situações continuem ocorrendo”, disse o presidente do Sindicato.
Acidentes
Segundo o Sindicato, as empresas do Distrito Industrial estão sendo negligentes em relação à segurança do trabalho. “Hoje não cabe mais ato inseguro, há ambiente de risco e tecnologias para evitar isso”, disse o sindicalista.
Nesses casos, o sindicato orienta o trabalhador a ingressar com uma ação de indenização por perdas e danos na Justiça do Trabalho. A solução, na avaliação do Sindicato, é reduzir a jornada de trabalho de quem trabalha em funções altamente repetitivas, de 44 horas para 36 horas.
Discriminação
Além disso, Valdemir Santana afirmou que algumas empresas, sobretudo as asiáticas, estão restringindo as contratações de pessoas que tenham mais de 25 anos e acima de 60 quilos durante as entrevistas de seleção de pessoal. “Temos que acabar com essa discriminação que é cruel. Parece que estamos num campo de concentração. Isso é, no mínimo, imoral”, declarou.
Doenças ocupacionais mais comunsO Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) registrou, em 2009, 8.655 acidentes de trabalho, com maior incidência de ferimentos, fraturas e lesões de punho e mão, lesões no ombro, ferimentos na cabeça, traumas pernas, tornozelos e pés.
De acordo com a denúncia do Sindicato dos Metalúrgicos, 352 pessoas foram demitidas das indústrias locais, em 2010, depois de passar o período de estabilidade pelo INSS. “Após um ano, eles demitem porque acham que a pessoa não serve mais para aquela função”.
As doenças ocupacionais mais comuns registradas atingem a coluna como hérnias de disco, bursite, tendinite, sinovite, tenossinovite e distensões musculares. As atividades onde ocorrem maior número de acidentes são fábricas de aparelhos de recepção, de motocicletas, construção de edifícios e transporte rodoviário.
Fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Acidentes-PIM_0_423557674.html
Em 15 dias, nove casos de acidentes de trabalho que resultaram em perdas de membros foram levados ao conhecimento do sindicato. Na última sexta-feira (4), um operário da Sodecia, empresa que faz estamparia para o polo de Duas Rodas, perdeu um braço. No mesmo dia, outro funcionário da Ifer perdeu a mão numa máquina de fundição.
Na semana passada, segundo Valdemir, um empregado da Samsung teve o dedo decepado durante acidente de trabalho.Outro operário da Tecal sofreu um acidentou no pé.
A reportagem tentou conta com a assessoria da Samsung, mas não obteve sucesso. “O sindicato não tem poder de polícia contra as empresas. Mas estamos apelando para o Governo do Estado, Prefeitura, Ministério Público e Superintendência Regional do Trabalho para fiscalizá-las com frequência e evitar que essas situações continuem ocorrendo”, disse o presidente do Sindicato.
Acidentes
Segundo o Sindicato, as empresas do Distrito Industrial estão sendo negligentes em relação à segurança do trabalho. “Hoje não cabe mais ato inseguro, há ambiente de risco e tecnologias para evitar isso”, disse o sindicalista.
Nesses casos, o sindicato orienta o trabalhador a ingressar com uma ação de indenização por perdas e danos na Justiça do Trabalho. A solução, na avaliação do Sindicato, é reduzir a jornada de trabalho de quem trabalha em funções altamente repetitivas, de 44 horas para 36 horas.
Discriminação
Além disso, Valdemir Santana afirmou que algumas empresas, sobretudo as asiáticas, estão restringindo as contratações de pessoas que tenham mais de 25 anos e acima de 60 quilos durante as entrevistas de seleção de pessoal. “Temos que acabar com essa discriminação que é cruel. Parece que estamos num campo de concentração. Isso é, no mínimo, imoral”, declarou.
Doenças ocupacionais mais comunsO Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) registrou, em 2009, 8.655 acidentes de trabalho, com maior incidência de ferimentos, fraturas e lesões de punho e mão, lesões no ombro, ferimentos na cabeça, traumas pernas, tornozelos e pés.
De acordo com a denúncia do Sindicato dos Metalúrgicos, 352 pessoas foram demitidas das indústrias locais, em 2010, depois de passar o período de estabilidade pelo INSS. “Após um ano, eles demitem porque acham que a pessoa não serve mais para aquela função”.
As doenças ocupacionais mais comuns registradas atingem a coluna como hérnias de disco, bursite, tendinite, sinovite, tenossinovite e distensões musculares. As atividades onde ocorrem maior número de acidentes são fábricas de aparelhos de recepção, de motocicletas, construção de edifícios e transporte rodoviário.
Fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Acidentes-PIM_0_423557674.html
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